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Emprego

Comércio varejista da região de Campinas abre 2.195 vagas celetistas em novembro

Publicado em: 26/01/2019

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O comércio varejista da região de Campinas abriu 2.195 vagas com carteira assinada em novembro, resultado de 8.407 admissões contra 6.212 desligamentos. Entretanto, nos 11 meses do ano, 375 postos de trabalhos formais foram fechados e, no acumulado dos últimos 12 meses, 210 vínculos foram encerrados. Com isso, o varejo regional finalizou o mês com estoque ativo de 199.313 postos de trabalho formais, leve retração de 0,1% em relação ao mesmo período de 2017.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Entre as nove atividades pesquisadas, quatro sofreram queda no estoque de trabalhadores formais em comparação a novembro do ano passado, com destaque para lojas de vestuário, tecidos e calçados (-3%); e outras atividades (-2,1%). Em contrapartida, os segmentos de concessionárias de veículos (4,1%); e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (1,5%) apontaram as maiores altas na mesma base comparativa.

Desempenho estadual

Em novembro, o comércio varejista no Estado de São Paulo abriu novos postos de trabalho pelo quarto mês consecutivo. No período, foram criados 23.453 empregos formais, resultado de 88.233 admissões contra 64.780 desligamentos. Foi o segundo melhor saldo para novembro desde 2012. Com esse desempenho, o setor encerrou o mês com um estoque ativo de 2.097.783 vínculos empregatícios, leve alta de 0,5% em relação a novembro do ano passado. No acumulado de 12 meses, o saldo também foi positivo (9.499 vagas).

No comparativo anual, seis das nove atividades analisadas apontaram crescimento do estoque de empregados em relação ao mesmo mês do ano anterior, com destaque para os segmentos de farmácias e perfumarias (2,4%); e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (1,7%). Por outro lado, os setores de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1,1%); outras atividades; e materiais de construção (os três com -0,5%) sofreram as maiores quedas na mesma base comparativa.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o desempenho do mês de novembro é o mais positivo do mercado de trabalho no comércio varejista em decorrência do aumento do quadro funcional para o Natal, principal data do setor – o que ocorreu de forma mais positiva do que o aguardado. Esperava-se que a geração de vagas no mês ficasse entre 15 e 18 mil postos de trabalho (o saldo foi de mais de 23 mil novos vínculos).

Para a Entidade, as definições do campo político, aliadas a inflação mais baixa, juros baixos, confiança se elevando e desemprego diminuindo, fizeram com que o consumo das famílias voltasse a se inflar. Com isso, o desempenho das receitas dos estabelecimentos comerciais cresceu e garantiu a continuidade da geração de emprego no varejo paulista, ainda que de forma tímida, em relação às mais de 106 mil vagas perdidas em 2015 e 2016 (juntos), mas mais acelerada do que o esperado.

Região de Campinas

Águas de São Pedro, Americana, Araras, Artur Nogueira, Campinas, Capivari, Charqueada, Cordeirópolis, Cosmópolis, Elias Fausto, Engenheiro Coelho, Hortolândia, Indaiatuba, Iracemápolis, Leme, Limeira, Mombuca, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Piracicaba, Rafard, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Bárbara d'Oeste, Santa Cruz da Conceição, Santa Maria da Serra, São Pedro, Sumaré, Valinhos.

Nota metodológica

A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; materiais de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; supermercados; e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). 

Sobre a FecomercioSP

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 137 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro –, gerando em torno de 10 milhões de empregos.