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Empregabilidade e Futuro

Publicado em: 25/10/2019

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O gerente do Senac Piracicaba, João Carlos Goia, escreveu uma série de artigos para o jornal Piracicaba Hoje falando sobre educação e empregabilidade.

Vamos reproduzir semanalmente os artigos, que são de extrema importância e interesse. Segue o primeiro:

 

É com grande satisfação que inicio esta coluna no Jornal Piracicaba Hoje, agradecendo desde já o espaço e a oportunidade a este veículo, que tem se empenhado em trazer conteúdos e informações relevantes para os leitores de Piracicaba e demais cidades da região. Feliz também com a possibilidade de apresentar meu ponto de vista, com finalidade única de auxiliar trabalhadores e estudantes em mais uma e, possivelmente, a mais desafiadora de todas as transições e transformações das cadeias produtivas, momento este que exige muita energia, dedicação, estudo e reflexão aos que desejam encontrar um lugar ao sol no mundo do trabalho.

Meu intuito neste breve número de toques é apresentar sequencialmente, uma análise dos acontecimentos dos últimos anos, especialmente no pós-web da década de 90, considerando esse novo estágio de transformação tecnológica acelerada que vivemos hoje, onde o temor de ter seu trabalho substituído por uma máquina assombra diariamente milhões de trabalhadores mundo afora.

A dinâmica do mercado atual obedece outra lógica e, para nos prepararmos e adaptarmos, precisamos entender as experiências e inovações que surgem diariamente, os sinais e ecos que talvez consigam amenizar um pouco as angústias, responder algumas questões e, quem sabe, a partir de um olhar renovado e empreendedor, consigamos vislumbrar cenários positivos à frente. Se partirmos da ideia que há pouco tempo o objetivo da maioria dos jovens era se formar e encontrar um bom emprego e, hoje, é se formar, encontrar algum emprego ou inventar uma nova ocupação (empreender) ou profissão, temos um cenário mais dinâmico. Afinal, atualmente no Brasil, já temos 10.000 startups que empregam mais de 30.000 pessoas, sendo 16% na área de serviços, 11% em telecomunicações e 9% em Fintechs. O número ainda é tímido perto de outros mercados mundiais, ou totalmente maior do que o previsto no início desta década.

Fica o convite desde já, para olharmos então para esse novo mundo e, quem sabe, ao nos debruçarmos sobre ele, encontrarmos novas oportunidades nestes caminhos, que ainda nos parecem tão complexos. Vamos juntos?

 

 João Carlos Goia é gerente do Senac Piracicaba, jornalista pós-graduado em criação de imagem e sons em mídias digitais e mestre em educação.